quinta-feira, 14 de maio de 2009

Audição, aprendizagem e criança



Existem perdas auditivas que não são detectadas com tanta facilidade, pois as perdas tem graus diferentes e podem atingir faixas de frequência específicas.
Uma perda leve a moderada ou em determinada frequência pode não dar sianis tão claros. A criança pode passar por distraída, desligada ou desobediente. O problema é que além dessas características não tão simpáticas, essas perdas podem atrapalhar o processo de aprendizagem desde a fala até a leitura e escrita.
Por ouvir mal ou de forma algo distorcida a criança pode "perder" determinadas sutilezas da nossa fonética aprendendo a falar de forma errada (é comum nesses casos, por exemplo, o ensurdecimento de alguns sons como trocas de Z por S - fazenda = facenda; B por P - bola +pola; ou ainda omissão de alguns sons).
Na época da aprendizagem da leitura e da escrita, não perceber essas diferenças auditivas pode atrapalhar no processo de alfabetização pois a diferença entre os grafemas (símbolos escritos para os fonemas - sons da fala) está muito correlacionada com a diferença dos fonemas, e se a criança não percebe estas diferenças como poderá saber se deve escrever com F ou V?
Ainda na escola, a dificuldade pode aparecer por "falta de atenção", ou seja, perda do conteúdo didático por não escutar tão bem.

Por isso é importante o Teste da Orelinha feito logo após o nascimento e o acompanhamento durante toda a infância.

Na dúvida, pergunte ao pediatra, ao otorrino ou ao fonoaudiólogo que exames podem ser feitos preventivamente e quais são os fatores de risco para perda auditiva.

Nenhum comentário: