quinta-feira, 21 de maio de 2009

Como encontrar um fonoaudiólogo para o seu filho?


Nem sempre esta tarefa de achar um fonoaudiólogo é simples. O dentista, o otorrino, o pediatra ou a escola indicou uma avaliação e um possível acompanhamento fonoaudiológico, mas eles tem apenas um fono de referência que não necessariamente atende a área que você precisa (assim como médicos, fono tem áreas de especialidades e muitas vezes o profissional restringe sua área de atuação de acordo com sua especialidade) ou fica numa parte da cidade que não é de muito fácil acesso para você e seu filho.

O melhor, sem dúvida, é ir à um profissional que seja indicado ou por outro profissional, da mesma área ou não (outro fono ou médicos, dentistas, pedagogos, fisioterapeutas, etc). Mas caso não consiga posso sugerir a listagem do site Kids in Rio. Lá estão cadastradas alguns profissionais fonoaudiólogos com seus contatos e um pequeno currículo. Assim você pode saber a área de atuação deste profissional e onde ele atende. Depois é só entrar em contato para que você o conheça e avalie.

Para visitar a página de fonoaudiólogos no site do Kids in Rio, clique no link:

http://migre.me/1nGJ

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Audição, aprendizagem e criança



Existem perdas auditivas que não são detectadas com tanta facilidade, pois as perdas tem graus diferentes e podem atingir faixas de frequência específicas.
Uma perda leve a moderada ou em determinada frequência pode não dar sianis tão claros. A criança pode passar por distraída, desligada ou desobediente. O problema é que além dessas características não tão simpáticas, essas perdas podem atrapalhar o processo de aprendizagem desde a fala até a leitura e escrita.
Por ouvir mal ou de forma algo distorcida a criança pode "perder" determinadas sutilezas da nossa fonética aprendendo a falar de forma errada (é comum nesses casos, por exemplo, o ensurdecimento de alguns sons como trocas de Z por S - fazenda = facenda; B por P - bola +pola; ou ainda omissão de alguns sons).
Na época da aprendizagem da leitura e da escrita, não perceber essas diferenças auditivas pode atrapalhar no processo de alfabetização pois a diferença entre os grafemas (símbolos escritos para os fonemas - sons da fala) está muito correlacionada com a diferença dos fonemas, e se a criança não percebe estas diferenças como poderá saber se deve escrever com F ou V?
Ainda na escola, a dificuldade pode aparecer por "falta de atenção", ou seja, perda do conteúdo didático por não escutar tão bem.

Por isso é importante o Teste da Orelinha feito logo após o nascimento e o acompanhamento durante toda a infância.

Na dúvida, pergunte ao pediatra, ao otorrino ou ao fonoaudiólogo que exames podem ser feitos preventivamente e quais são os fatores de risco para perda auditiva.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Crianças que respiram pela boca


Pode parecer apenas um problema estético, mas respirar pela boca pode trazer muito mais consequências do que isso.
A respiração bucal poder ser um sinal de que algo vai mal nas vias respiratórias superiores (boca, nariz, faringe, laringe), como alterações anatômicas que atrapalhem a passagem do ar (desvio de septo, adenóides hipertróficas - grandes) e alergias respiratórias (rinites, sinusites).
Além de poder ser um sintoma, a respiração bucal também pode trazer alterações como, por exemplo:
* alterações no desenvolvimento das suas arcadas dentárias levando à alterações na oclusão dentária - mordida aberta ou protrusão dentária;
* por consequência, alterações na matigação que ainda podem levar à alteração digestiva;
* piora do quadro respiratório devido às alterações anatômicas como diminuição do espaço aéreo nasal pelo posicionamento elevado do céu da boca (palato);
* alterações posturais adaptativas que começam com a anteriorização do pescoço (cabeça para frente) para aumento da passagem aérea na faringe, que leva à rotação interna de ombros, projeção anterior de quadril (a criança "senta no bumbum"), giro interno de joelhos e de pés (isto se dá por adaptações em cadeia);
* a criança tende a ficar mais cansada pois seu sono é de baixa qualidade e sua oxigenação não é das melhores.

Por isso, se você repara que seu filho respira mais pela boca do que pelo nariz, procure o pediatra para avaliação e possível indicação de um otorrino para avaliar as estruturas de aparelho respiratório, o odontopediatra para avaliar se há algum impacto da respiração bucal no desenvolvimento de arcadas dentárias e um fonoaudiólogo para reabilitação do padrão respiratório.

Na dúvida, converse com um especialista!