quinta-feira, 5 de março de 2009

Fono + ortodontia = sucesso do sorriso da criança


Claro que não é regra, e como sempre digo, nenhum radicalismo pode ser realmente bom. Mas, em um número significativo de casos, é necessário o acompanhamento fonoaudiológico junto ao tratamento ortodôntico para que este tenha êxito mais rápido e minimizando a chance de reincidiva (retorno) da alteração.
Isto acontece porque o desenvolvimento ósseo e o muscular se dão de forma coordenada e com influência de um sobre o outro.
Uma pessoa com o queixo projetado para frente (classe III), por exemplo, tende a manter a língua rebaixada e/ou interposta aos dentes superiores e inferiores, crianças que respiram predominantemente pela boca, além da mandíbula abaixada, fica com a língua abaixada para facilitar a respiração, com isso, há uma grande pressão da língua sobre os dentes inferiores, projetando-os para frente, e uma grande pressão da passagem do ar pela boca, levando o "céu da boca" a se tornar mais estreito e profundo.
Pensando nessa combinação de ações entre músculo x osso, é que se torna importante pensar na possibilidade de uma avaliação fonoaudiológica quando houver indicação de tratamento ortodôntico para a criança.

Se o seu dentista indicou aparelho, converse com ele e procure orientação de um fonoaudiólogo!

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